Editora Manati

A cobra e grilo

Quais são os grandes problemas de todos nós? A Coleção Insetos Insanos trata dessas questões com um humor muito especial. Cada título traz uma fábula sobre as neuroses e atitudes típicas das pessoas de hoje em dia. E essas histórias, regidas por uma lógica nem sempre previsível ou politicamente correta, prometem gargalhadas e desconcertantes surpresas. A cobra e o grilo se detestam, mas como há o dia da caça, há também o dia do caçador. Hum… Será que eles te lembram alguém?

A cristaleira

São poucas as pessoas que ainda cultivam a arte de cerzir. Para fazer um remendo quase invisível na trama, é necessário buscar e separar cada fio rompido, para depois fazer dos próprios fios, da carne mesma do tecido, a linha invisível para reparar o rasgo. Com visão penetrante e rara delicadeza, a autora tratou, em palavras, de um dos mais desastrosos rasgos na vida de uma família: aquele que leva a separações, a perdas, a dolorosas escolhas. Acompanhando o fio invisível dessa trama, cá e lá iluminado pelas ilustrações de Roger Mello, o leitor de repente se vê enredado em uma história tão particular que acaba por se tornar coletiva. Quando o livro se fecha, parece que alguma coisa importante que antes havia se rompido também volta a se juntar dentro do leitor.

A libélula abilolada

Quais são os grandes problemas de todos nós? A Coleção Insetos Insanos trata dessas questões com um humor muito especial. Cada título traz uma fábula sobre as neuroses e atitudes típicas das pessoas de hoje em dia. E essas histórias, regidas por uma lógica nem sempre previsível ou politicamente correta, prometem gargalhadas e desconcertantes surpresas.  Lola, a libélula, é fútil, frívola e volúvel. Hum… Será que eles te lembram alguém?

A tarântula atarantada

Quais são os grandes problemas de todos nós? A Coleção Insetos Insanos trata dessas questões com um humor muito especial. Cada título traz uma fábula sobre as neuroses e atitudes típicas das pessoas de hoje em dia. E essas histórias, regidas por uma lógica nem sempre previsível ou politicamente correta, prometem gargalhadas e desconcertantes surpresas.  Teresa, a tarântula, não é inseto, é aracnídeo, mas tem uma dentada capaz de provocar danças e cantos de delírio. Hum… Será que eles te lembram alguém?

A troca

“Quanto vale um baú cheio de ouro?” Com esta pergunta tem início uma narrativa surpreendente, na qual uma troca leva a outra, fazendo com que a história pareça não ter fim e o mundo fique “meio de cabeça para baixo”. E que criança não gosta disso? Que criança resiste ao exercício da velha e boa arte da troca? Que criança não se encanta com aquela dúvida que surge de repente onde antes parecia reinar uma verdade absoluta? Esse livro, que constrói e destrói valores como uma divertida brincadeira, conquista o pequeno leitor já na primeira frase, ao mesmo tempo em que revela, página após página, que todos os valores são sociais, construídos e relativos.

A Velha Guarda da Portela

Ensaio biográfico do conjunto musical que representa a tradição e a virtude do samba brasileiro. Os autores, que há várias décadas acompanham a Portela e seu grupo de bambas, conseguiram retratar a Velha Guarda com a mesma poesia, leveza e cadência que caracterizam a sua música. Os capítulos, organizados e ilustrados com riqueza digna de um desfile de Carnaval, trazem um estudo das raízes do samba no subúrbio do Rio de Janeiro; o perfil de Paulo da Portela (fundador e líder da escola); a intimidade dos quintais e das feiras frequentados pelos sambistas; a trajetória do conjunto através de seus shows; e as biografias dos componentes. No final, são apresentados 16 sambas inéditos, com partituras, e a discografia completa do grupo. Tudo enriquecido com depoimentos de grandes personalidades da música brasileira, fotografias de preciosos arquivos e desenhos de Lan.

ABC: curumim já sabe ler!

Fiel ao seu objetivo de estimular e fixar o processo de alfabetização, esse abecedário traz muitas palavras que já fazem parte do universo infantil e também outras novas, que enriquecerão o vocabulário dos jovens leitores. A escolha cuidadosa das palavras equilibra aquelas de leitura mais simples com as de média e maior dificuldade. O projeto gráfico motiva o interesse e desperta a curiosidade das crianças, enquanto os desenhos supercoloridos têm apelo singelo e lúdico, encantando os leitores de imagens.

Aí tem coisa…

O texto, leve e engraçado, conta a história de uma macaca esperta que desconfia da última lei maluca criada pelo rei da mata: “É proibido ter rabo grande!”. A partir daí, Dalila, a macaca heroína da fábula, envolve-se em uma trama cheia de suspense e humor, em que são discutidas questões sérias como justiça, ética, solidariedade e respeito mútuo. Mas como o melhor de uma boa história é sempre o final, nele Dalila e seus amigos descobrem um segredo surpreendente que acaba provocando uma grande revolta entre a bicharada e garantindo não só a “liberdade geral para os rabos”, mas também um castigo exemplar para o rei, o fim dos desmandos e das leis malucas.

Antes do depois

Escrever o que ao leitor sobre Antes do depois? Dizer o que do autor que, dos quatro cantos, já recebeu tantas homenagens, tantos prêmios, elogios? Descrever de que modo uma prosa que toca fundo o leitor por sua tanta poesia? Relatar com que palavras personagens complexos, profundos e, ao mesmo tempo, de genuína simplicidade? Como narrar a força das imagens, se o que se lê é apenas delicadeza? Relatar com que palavras a dose exata de humor a ressaltar o seu encanto? Como dar a conhecer a importância desse livro, resgate de pedaço de nossa história, testemunho de um tempo em um ponto de nosso país, se ele é puríssima história, uma tremenda ficção? Só lendo, só lendo… Difícil explicar um ajuste tão perfeito entre o fantástico da literatura e o talento de um autor. Hebe Coimbra

As crianças vão ficar doidas!

Nesse livro, um doce dragão, um amável pirata, um rei mestre-cuca e outros personagens, como uma bruxa fofa e um educado saci, veem o abrigo de seu lar, o coração do seu aconchego, de repente ser invadido, atropelado por Seu Tatá, um senhor maluquinho que corre, atrasado, perseguido de perto por um monte de crianças sapecas que espalham alegria e bagunça por todos os lados. Bom, já que a bagunça está feita e onde passa um boi passa uma boiada, nossos compreensivos personagens-anfitriões convidam: Entre! Seja bem-vindo! A casa é sua! Fique à vontade! Quem sabe mergulhando na bagunça e na alegria você descobre quem é o Seu Tatá, para onde ele vai e porque tem tanta pressa…

Bagunça no mar

Pense na bagunça de um lugar onde vivem 12 meninas gêmeas! Agora imagine que cada menina dessas é metade peixe, metade gente, e que cada uma delas resolveu ter um bicho de estimação! Imaginou? Pois agora multiplique essa bagunça por mil, tome fôlego, segure a gargalhada e mergulhe nesse livro de pura diversão, rico em imagens e surpresas malucas, que fisga o coração dos leitores tal qual o canto das sereias faz com os marujos.

Baía de Guanabara

A partir de um texto cativante, acompanhado de ensaio com cerca de 150 fotos coloridas, foi possível resgatar a imagem da Guanabara como um organismo vivo e, por isso, complexo e delicado. Uma obra de referência fundamental, um interessante livro de História, a biografia de um paraíso. “Um estudo histórico, geológico, oceanográfico, linguístico e biológico da baía, enriquecido pela talvez mais sensacional sequência de fotos já reunida até hoje sobre o assunto. Sob a aterradora beleza das imagens, o texto martela os erros, agressões e crimes que o homem vem cometendo, não é de hoje, contra um dos mais fabulosos cenários naturais do mundo.”  Ruy Castro, O Estado de S. Paulo, 23/12/ 2000)

A obra foi editada também em inglês com o título Guanabara Bay. Obras esgotadas, disponíveis para edições especiais.

Bebê-tubarão

Mamar é mais que um instinto ou hábito: é uma das maiores delícias da vida de um bebê. Porém, a cada minuto, surge uma nova aventura, um novo desafio, um velho hábito a ser abandonado na vida de todo filhote de ser humano. Porque, a cada dia, surge uma nova revolução em seu corpo, que cresce, se transforma e precisa se adaptar. “Nasceu um monte de dentes na boca do Joca! Joca está parecendo um tubarão. E tubarão não mama não! Dente serve para quê? Para morder. Para roer. Para mastigar…” E agora, será que esse bebê-tubarão vai querer parar de mamar?

Berimbau mandou te chamar

Esse álbum ricamente ilustrado, próprio para estimular a curiosidade e a leitura autônoma da criança em fase de alfabetização, traz vários versos de cantigas de capoeira e, no final, apresenta a história do surgimento e da difusão da luta afro-brasileira. No ritmo da poesia popular e no traço de Mariana Massarani vibram as cores, a energia da luta e o toque mágico dos berimbaus. O resultado é um livro alegre, com o fascínio irresistível das rodas de capoeira. Vem jogar, camarada! Berimbau mandou te chamar!

Cadê o juízo do menino?

“O juízo é um parafuso que a gente deixa apertado para a máquina do pensamento não fazer nada errado”. O músico, jornalista e mediador de leitura Tino Freitas teve de ter muito juízo para desparafusar as ideias de um menino travesso e soltar a imaginação do leitor. Com versos, rimas e muito humor, o “roedor de livros” estreia como escritor arrancando gargalhadas e distribuindo imagens divertidas para o traço genial de Mariana Massarani multiplicar. Não há quem não perca o juízo com um livro alegre e cativante como este!

Caixinha de música

Caixinha de música se insere perfeitamente na melhor genealogia da poesia para crianças no Brasil, na linha de obras-primas como Ou isto ou aquilo, de Cecília Meireles, ou dos Poemas infantis, de Vinicius de Moraes. A sutilidade incorpórea das metáforas, a beleza cromática das imagens, o discreto humor e a musicalidade, sempre presente e nunca ostensiva, dão ao livro um poder encantatório que só poderá fazer a delícia dos seus pequenos leitores, e não somente deles, pois não haverá leitor sensível de poesia que não se aventure, nem que seja como por um saudoso mundo perdido, nas delicadas melodias dessa Caixinha de música, tecidas pela sensibilidade auroral de Roseana Murray. Alexei Bueno

Campeões

“— Vamos ter Olimpíada na floresta!” — anuncia o esquilo e já se proclama campeão. “— Vou ganhar todas!” O problema é que essa exclamação se espalha como eco pela mata. Todo mundo quer ser campeão. Cada bicho é bom em um esporte diferente. Mas será que todos podem ser campeões em tudo? O juiz dos jogos é a águia, e ela é muito boa de olho e de apito! As provas individuais começam e, com a afobação da bicharada, os resultados provocam decepção… Por sorte, a última prova é coletiva. E é aí que nossos superamigos entram em ação, mostrando que são cam­peões de verdade nas mais importantes qualidades olímpicas: a cooperação e o espírito esportivo.

Chapeuzinho Vermelho

Edições em papel dos livros de grande sucesso do suporte digital. As narrativas de imagens apresentam versões divertidas e surpreendentes dos contos clássicos criadas por Mariana Massarani, ilustradora premiada e adorada pelo público brasileiro. Crianças de 8 a 80 anos de todo o mundo se deliciam com esses livros. Não há quem deixe de divertir e comover com as velhas novas histórias, pois os desenhos e o humor da autora falam diretamente aos corações de todos nós.

Colo de avó

Há quem diga que não tem avó ou que já teve e não tem mais, mas é engano. Todo mundo tem avó. Tem avó que a gente conhece, tem avó que a gente não chega a conhecer. Tem avó de sangue, tem avó por adoção. De um jeito ou de outro, nossas avós estão sempre com a gente: é delas que vem nosso jeito especial ou aquele ditado que ninguém da família esquece. Esse livro é uma homenagem ao tipo mais maravilhoso de avó: aquela que tem o colo mais macio, o abraço mais apertado e, no lugar do coração, tem um ninho, sempre pronto, à espera do netinho.

Controle remoto

Junto com o bebê, a cegonha traz um controle remoto. Que coisa prática para pais que ainda não entendem o que o filho está querendo dizer ou fazer! O bebê abre o berreiro e os pais entram em desespero? Basta apontar o aparelho para o menino e apertar a tecla SAP (Serviço de Ajuda aos Pais) para ver que ele só tenta dizer “QUERO COMIDA!”. As outras teclas do controle são também muito práticas: STOP, PLAY, SLEEP, ALARM, MENU, REPEAT… O menino cresce sob controle. Vai tudo muito bem. Até que, um dia, a pilha do aparelho acaba…

Cuíca de Santo Amaro: o boquirroto de megafone e cartola

Poucas figuras da fulgurante vida popular da Salvador do século XX se imortalizaram na memória coletiva baiana como a do fabuloso cordelista, cantador e tipo de rua revisitado nesse Cuíca de Santo Amaro: o boquirroto de megafone e cartola. Personagem de romancistas, cineastas, poetas e dramaturgos, o espalhafatoso vate do Elevador Lacerda se inscreve, na verdade, em uma longa dinastia da verve satírica, fescenina e maledicente da Bahia, com antecessores ilustres como o próprio Gregório de Mattos e Francisco Moniz Barreto. Crônica viva de seu estado, chicote dos maus políticos, e mesmo dos bons, divulgador impiedoso dos escândalos e vexames da sociedade, Cuíca de Santo Amaro é um dos imperecíveis mitos baianos, que aqui reencontramos de corpo inteiro.

Curupira

O espetáculo já vai começar. Tudo é novidade e enigma no teatro do premiado escritor e dramaturgo Roger Mello. Um assovio lá longe distrai o pensamento. Outro assovio… De novo e bem mais perto! Risos. Tem um engraçadinho na plateia — é o que o público pensa. Mas agora o assovio vem da coxia, e para lá também caminha o foco da atenção. Curupira, meu amigo, é assim: um assovio aqui, outro mais adiante, e quando se vê… Não tem jeito. Não tem volta. É assim o coisinha: meio-bicho, meio-gente, meio-assombração. Se é que pode haver três meios… Quando se vê, o teatro engoliu a gente e Curupira está mais vivo e esperto do que nunca. O espectador-leitor-ator que se cuide. O engraçadinho está escondido onde ninguém poderia imaginar. Alguém aí ouviu um assovio?

De bem com a vida

Entre a Mel e o Bem se passa o dia da Bia. Às vezes, como em tudo, o mel não é tão doce e o dia dá um nó que causa dó. Mas dona e gatos se entendem e caem na folia. Porque todo dia Bia volta para casa com novidades na sacola. De lá saem bolos fofos e rimas, jogos e repetições. E no novelo que pula e rola não se enredam dígrafos e grupos consonantais, nem letras e sons que atrapalhem a leitura do leitor-criança que acabou de ser alfabetizado. A leitura é possível e natural, seguindo as palavras e ilustrações, simples, alegres, expressivas. Amélia Lacombe

Diário da montanha

Existe uma casinha, no alto de uma montanha, feita para abrigar uma única pessoa. É ali que Roseana Murray se refugia por longos períodos para se esquecer do mundo e se lembrar dela mesma. É ali que ela faz adormecer os laços com a civilização para despertar, junto com o fogo que acende para preparar o café da manhã, sua sensibilidade mais acurada. Na montanha, os ruídos da natureza são tão fortes que calam um silêncio visceral no coração da poeta. Dentro dele ela escuta os ecos de sua ancestralidade, o rumor do fluxo sanguíneo em suas veias, o murmurar da seiva que escorre pelas árvores, os passos mais leves dos esquilos, o rufar da orquestra de asas que cortam o ar.

Elefantes nunca esquecem

O senso comum é importante na vida da gente. Por isso mesmo é bom que alguém saiba como desconstruí-lo quando uma mentalidade destrutiva ameaça a sobrevivência do planeta e da humanidade. Com seus versos nonsense, Anushka Ravishankar inverte a lógica do homem predador e desrespeitoso com o meio ambiente, semeando valores fundamentais entre as crianças. O que acontece se um elefantinho perdido, criado por búfalos, um dia encontra uma manada de elefantes?

Estrelas de São João

Lina não vai à escola, brinca pouco e não tem amigos. Desde pequena mora com a “madrinha” que só sabe lhe dar ordens… Infelizmente, essa ainda é uma história comum. Tantas e tantas Linas ainda há mundo afora… Linas que inventam e de um pano amarelo fazem um sol para o seu quartinho úmido. Que fingem que são fadas, e do cabo de vassoura fazem varinha de condão. Que viram princesas, sonham, enquanto realizam tarefas de adulto. Linas que se escondem para esconder o choro e a saudade. Linas que não esmorecem: quem sabe, no São João do ano que vem, elas ganham estrelinhas? Só assim, só tecendo esperança, se torna suportável conviver com a mulher sem doçura que as Linas costumam chamar de madrinha…

Fábulas de Dona Maria (em bordado e poesia)

Quem conta um conto aumenta um ponto. E mais um ponto, e mais outro… Assim aconteceu com as fábulas desse livro. Originárias da Grécia antiga, elas foram correndo o mundo, atravessaram séculos e séculos até chegarem aos ouvidos da Dona Maria, uma senhora brasileira que adora contar histórias para a garotada enquanto borda suas lindas imagens. Venha se divertir com a astúcia e as peripécias de onças, cotias, urubus e outros bichos nesse novo livro de Fábio Sombra. São cinco histórias narradas em versos de cordel, cada uma trazendo uma reflexão profunda sobre a natureza humana. Mais do que ensinar, essas fábulas que nos fazem pensar.

Foto de macaco

O macaco mora numa floresta que os turistas adoram visitar e fotografar. Ele faz pose e se comporta bem, mas um dia cansa de ser modelo e resolve virar o jogo: rouba a câmera de um turista e dispara pela mata, clicando tudo e todos que encontra! E agora? Quem quer posar para o macaco? Como serão suas fotos? Como será que ele vê o mundo? O texto curto, leve e divertido desse livro é uma delícia para quem está começando a ler, e as ilustrações — feitas no estilo tradicional dos pintores patuas, do estado de Bengala Ocidental, na Índia — são uma maravilha para os olhos e para a imaginação de leitores de todas as idades.

Glauber Rocha: mais fortes são os poderes do povo!

Do sertão baiano para o mundo, Glauber Rocha se afirmou como grande cineasta e uma das mais poderosas personalidades da cultura brasileira. Autor de clássicos do cinema mundial, como Deus e o Diabo na Terra do Sol, Terra em transe e O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro, foi um dos criadores de uma visão total da nacionalidade. Para além do artista, contagiou todo um período da vida brasileira com a sua indignação, a sua busca irrefreável da utopia. Nesse livro, o poeta Alexei Bueno traça uma síntese cinebiográfica ou biocinematográfica da trajetória do criador do Cinema Novo. Analisando cada filme e os momentos centrais da sua vida, o leitor encontrará um roteiro fascinante do sonho glauberiano, que é o sonho de todos os que aspiram a uma grande arte e uma grande nação entre nós.

Glaziou e as raízes do paisagismo no Brasil

Obra de alta qualidade informativa e gráfica sobre Auguste Glaziou, importante personagem da história do paisagismo e da botânica no Brasil. Glaziou chegou ao Rio de Janeiro em 1858 e, ao longo de quatro décadas, projetou importantes jardins públicos e privados, destacando-se como colaborador do Imperador. No Rio de Janeiro, os mais conhecidos jardins projetados ou reformados por ele são o Passeio Público, o Campo de Santana e a Quinta da Boa Vista. Glaziou também contribuiu com a ciência botânica ao coletar e catalogar milhares de espécies da flora brasileira, tendo valorizado a introdução de espécies nativas do país nos seus projetos. Sua obra inspirou uma legião de discípulos na arte do paisagismo, entre eles Burle Marx. No ensaio fotográfico apresentado na segunda parte do livro, o leitor terá oportunidade de passear pelos jardins de Glaziou e de se familiarizar com sua obra.

Gregório de Mattos: o poeta devorador

São relativamente escassos os dados biográficos sobre o “Boca do Inferno”. Por isso ninguém mais indicado para os agrupar e dar-lhes voz interpretativa que Fernando da Rocha Peres, pesquisador de velha data dos documentos relacionados ao mais extraordinário satírico da literatura brasileira, ainda que igualmente grande em quase todos os gêneros de poesia de sua época, da lírica à encomiástica, da religiosa à francamente fescenina. Gregório de Mattos: o poeta devorador traça, dessa maneira, um perfil minucioso do que era a vida no Brasil e em Portugal do século XVII, completando com um fidedigno pano de fundo os dados documentadamente sabidos sobre a vida e a obra do genial e indomável poeta baiano.

Jardins

Fazer poesia é arrumar palavras para transmitir um sentimento indizível… A mais linda poesia desperta esse sentimento como se fosse música ou imagem. Suas palavras são tão precisas e necessárias que desaparecem, como as notas da música ou os traços da imagem, no momento em que surge o indizível. Criar um jardim é arrumar elementos da natureza para produzir uma emoção plena, indecifrável. No mais lindo jardim, o indizível germina como se a natureza fosse só poesia; as formas, as cores e a vida são tão precisas e necessárias que desaparecem, no momento em que os homens o penetram e vivenciam uma emoção indecifrável. Nesse livro repousam a mais linda poesia e os mais lindos jardins, à espera de que o leitor os penetre com a mais singela delicadeza.

José Saramago: o amor possível

José Saramago — o escritor português que conquistou, além de milhões de leitores apaixonados, o Prêmio Nobel de Literatura — foi antes e acima de tudo um humanista, um homem íntegro, inteiro e ativo como poucos, um cidadão do mundo, coerente e lúcido dentro de seus mais de 80 anos de vida. Nessa conversa com o jornalista e escritor Juan Arias, permeada pelo silêncio da poeta Roseana Murray e embalada pelas vagas e pelos vazios que emolduram a ilha canária Lanzarote, José recebe o leitor em sua casa, dentro de seu íntimo, com o zelo de quem se prepara para um encontro de amor. Um amor que se entrega aos poucos e que será sempre possível para aqueles que insistem em não desistir da humanidade.

Leo, o todo-poderoso capitão astronauta de Leox, a cidade espacial

Leo é um menino esperto que aproveita as férias para construir uma Cidade Espacial usando todos os brinquedos que tem, mais aqueles que improvisa com os objetos da casa. Mas Leo tem uma irmã caçula, a Marieta, que tem mania de arrastar um elefante pela casa e acaba destruindo parte do império intergaláctico sem nem perceber! Leo planeja uma vingança contra o elefante, mas… Esse livro, que encanta por suas lindas imagens, diverte e cativa o leitor iniciante, convidando-o a refletir sobre onde termina a realidade e onde começa a imaginação e, também, sobre as várias versões que uma história pode ter, de acordo com o ponto de vista de quem a narra.

Ludi e os fantasmas da Biblioteca Nacional

Você acredita em fantasmas? Já ouviu falar na Bíblia de Mogúncia e de um cemitério de livros? Será que tem coragem para desvendar um mistério fantasmagórico? Então leia essa nova aventura da Ludi e pegue uma carona na animadíssima e assombrosa visita da família Manso à maior, mais antiga e mais importante biblioteca do Brasil. Dessa vez não são os Manso que viajam no tempo e voltam ao passado, mas uma turma da pesada, que viveu muitos anos atrás, que chega arrasando ao século XXI para proteger um tesouro guardado a sete chaves na biblioteca!

Ludi na chegada e no bota-fora da Família Real

Você pode imaginar Dom Pedro I, ainda criança, jogando futebol com uma menina? Ou um telefone celular tocando nas ruas do Rio, em pleno século XIX? E que tal uma “inconfidência carioca” liderada por um grupo de pirralhos? Nessa aventura da Ludi tudo isso acontece, porque a Marquesa dos Bigodes de Chocolate e sua família, os Manso, voltam no tempo para assistir ao desembarque da Família Real no Rio de Janeiro, em 8 de março de 1808. Assim, Luciana Sandroni faz você mergulhar na História e se divertir com muitas situações engraçadas vividas por esses personagens queridos.

Ludi na Floresta da Tijuca

O ÚLTIMO VERÃO NÃO DEIXOU SAUDADES. No “Rio de Janeiro, fevereiro e março” fez um calor daqueles de arrancar os cabelos. (…) O que mais se “tremia” era a falta d’água. Nos bancos de praça aquele era o assunto do dia: os reservatórios já chegaram ao limite!

E alguém adivinha onde a nossa querida família Manso foi esfriar as ideias e afogar a sede? Na Floresta da Tijuca! Lá no alto das montanhas. Lá onde as cachoeiras murmuram. Lá onde as vozes da bicharada falam tão alto que calam a balbúrdia da selva urbana da planície. Lá onde de vez em quando baixa um nevoeiro para apaziguar os ânimos, confundir a paisagem e despertar nossa imaginação. Lá onde as grutas e trilhas escondem segredos do presente e do passado…

Quem conhece a Ludi e sua família sabe que um cenário desses é garantia de mais uma aventura fantástica, com direito a viagens no tempo e mergulhos históricos. Mas, neste livro, a imaginação de Luciana Sandroni consegue surpreender até o mais íntimo leitor da Ludi! Garanto que as voltas e reviravoltas desta história vão arrancar boas gargalhadas dos leitores.

Bom, no começo deste livro, quem atrai os Manso para a floresta são Margarida e seu novo namorado… E mais não conto. Cada um que prepare sua mochila para participar pessoalmente desta história!

Ludi vai à praia: a odisseia de uma marquesa

Quem ousaria reescrever um livro que já é quase um clássico da literatura infantil brasileira? Quem poderia imaginar que a primeira aventura da famosa Marquesa dos Bigodes de Chocolate, nossa adorada Ludi, ganharia novos capítulos e personagens? Será que uma história excelente pode melhorar ainda mais? Para alegria da criançada, não há limites para o talento, a imaginação e a coragem de Luciana Sandroni, que incrementou a odisseia da marquesa nessa caprichada edição da Manati. Quem já conhecia a história vai se esbaldar com as novidades. E quem nela mergulhar pela primeira vez nunca mais a esquecerá. O amor da Ludi pela baía de Guanabara e sua esperança em despoluí-la vieram para ficar e contagiar.

Marieta Julieta Raimunda da Selva Amazônica da Silva e Sousa

Marieta é uma menina que sabe brincar com a imaginação. Com papel, barbante e cola, ela faz uma coroa e se transforma em uma linda princesa. Mas Marieta tem um irmão, o Leo, que de repente vira vilão e sequestra Lino, seu bicho preferido! A princesa chora um rio de lágrimas, mas não se dá por vencida e parte em busca de justiça… Esse livro, que encanta por suas lindas imagens, diverte e cativa o leitor iniciante, convidando-o a refletir sobre onde termina a realidade e onde começa a imaginação e, também, sobre as várias versões que uma história pode ter, de acordo com o ponto de vista de quem a narra.

Mati e Rita: a orca e a caiçara

Uma menina caiçara aproxima-se das “matis” (orcas) da Baía da Ilha Grande e torna-se sua amiga. Além de informar sobre ecologia, a história trata do iminente desaparecimento de uma cultura tradicional brasileira que, ao longo dos séculos, aprendeu a viver em harmonia com a natureza. A narrativa poética, ilustrada por fotografias da autora e desenhos coloridos de Graça Lima, cativa o leitor, fazendo-o refletir sobre que tipo de “progresso” buscamos para o nosso país. No final do livro, a autora apresenta informações importantes sobre a história da ocupação da Baía da Ilha Grande, seus principais ecossistemas e tudo o que a ciência já descobriu sobre as orcas.

Mestre Bimba: corpo de mandinga

Mestre Bimba, com seu corpo de mandinga, tornou-se lenda no universo da capoeira e da cultura baiana. Conhecido entre capoeiristas de todo o mundo como uma das figuras mais importantes na história da luta, Bimba agora é retratado em corpo e alma por Muniz Sodré, seu amigo e discípulo e, também, um dos grandes mestres do estudo dos signos, escritor e pensador reverenciado em diversos países. Segundo o autor, “Mestre Bimba e sua capoeira foram, no conjunto, uma expressão da ironia objetiva do negro na Bahia, do negro no Brasil”. O capoeirista, o antropólogo e o semiólogo vão finalmente entender a lenda em que Bimba se transformou. Mas é ao leitor em geral que essa coleção se destina, e a ele está reservado todo o prazer desse jogo de linguagem sobre o jogo de corpo.

Mururu no Amazonas

Mururu é um casquinho, um barco de uma só pessoa que navega como uma folha solta na imensidão das águas da Amazônia. Mururu é o casquinho de uma menina-moça que se apresenta assim: “Sou como meu nome: Andorinha… Vou de rio em rio e, quando o mundo esquenta, me arremesso de barriga na água.” Junto com essa menina-amazona, essa mulher-pássaro, o leitor mergulha em uma história que flui com a força e a infinitude do Amazonas. Dorinha deixa a mãe e a casa flutuante em busca do pai, mas quem encontra é Piú, um caboclo, um menino-homem com gosto de fruta e cheiro de terra. Dorinha atravessa o encontro das águas de cristal do Rio Negro com o caldo barrento do Solimões e se torna mulher…

Na venda de Vera

TIRANDO DE LETRA é uma coleção desenvolvida para reforçar, complementar e estimular os processos de alfabetização e letramento. Sem deixar de lado o caráter literário, cada obra ressalta uma letra do alfabeto e, bem ao gosto das crianças, privilegia o campo sonoro, explorando uma situação inusitada com rimas e ritmo. Na venda de Vera vendiam-se vidros de vento, mas ninguém acreditava. Será que era verdade?

Nau Catarineta

Nau Catarineta é o mais célebre, o mais belo, o mais mítico dos romances marítimos do cancioneiro lusitano. Xácara anônima, oriunda da segunda metade do século XVI, é a perfeita prova do nível estético, da síntese lírica, da sabedoria e economia dramáticas a que pode chegar a poesia anônima do povo em seus maiores momentos. Uma longa pesquisa entre as inumeráveis variantes do poema conduziu Roger Mello à excelente versão dramática desse livro. Trabalho semelhante, de reinterpretação de muitas vertentes da nossa arte popular, serviu de inspiração para as suas ilustrações, que fazem desse álbum uma festa para os olhos e para a alma, uma celebração obrigatória para os que se interessam, em qualquer idade, pelas nossas mais fundas e autênticas raízes. Alexei Bueno

Editado na França com o título Catarineta, Les Ed. da Pépin, 2005

O balde das chupetas

É difícil, para qualquer pessoa, abandonar um hábito. E dói, em qualquer ser humano, perder um amor. Imagine essas duas coisas acontecendo ao mesmo tempo na vida de uma criança pequena: “Joca adora a sua chupeta. Ele a chama de pepeta. Desde neném Joca dorme pepetando, agarrado com o soninho. (…) Mas Joca cresceu um bocado, já é um meninão. E meninão não usa chupeta, não!”. Nesse livro, que tem vocabulário e imagens simples que falam diretamente ao coração das crianças, as autoras tratam dessa questão delicada, propondo uma solução divertida e criativa para o primeiro dilema da vida de muitos pequenos.

O bicho-medo e seu segredo

Quantos bichos moram dentro da gente? Será que nós mandamos neles ou eles é que mandam na gente? Leonardo, um menino muito levado, descobriu uns bichos loucos dentro dele mesmo: o bicho-medo, o bicho-coragem e o bicho-amor. E descobriu também os segredos deles. Nesse livro lúdico, brincando com imagens, o pequeno leitor pode conhecer melhor seus sentimentos e aprender a entender, controlar ou simplesmente aceitar suas emoções.

O colar de pérolas

Premiada e conhecida por tratar de modo delicado temas de difícil abordagem, a autora apresenta o drama da dependência sob a ótica de uma criança. Para a menina Alice, as pérolas do colar de sua mãe são salgadas como as lágrimas e a água do mar. Enquanto o leitor mergulha no livro, a maré de água salgada começa a subir e vai invadindo o seu mundo. Primeiro, ele sente um grão de areia a lhe marejar os olhos. Depois, a dor constante desse grãozinho a riscar a pele da alma. O que machuca Alice é o alcoolismo de sua mãe. A menina às vezes se fecha em concha. A sociedade às vezes também prefere se fechar à dor. Mas, embalados pelas palavras e pelo silêncio da autora, sentimos a maré baixar e afastar as águas do sofrimento.

O dono da verdade

Lorota, Potoca, Lampana, Patranha, Peta, Mariquinha… Que criança resiste aos encantos e disfarces das Mentiras? E quem leva a sério o compromisso com a Verdade, como é que fica? Ai daquele que persegue — e encontra! — a Verdade Verdadeira… Brincando com provérbios e ditos populares em um texto que, antes de tudo, respeita a inteligência do leitor, a autora transforma conceitos abstratos e filosóficos como a Verdade, a Mentira e a Dúvida em personagens, criando vários planos possíveis para a leitura de um livro que, assim como seu personagem principal, deverá crescer junto com o leitor. O traço de Mariana Massarani cria uma empatia instantânea e investe na surpresa, acrescentando inventividade ao livro.

O jogo de amarelinha

Letícia, em latim, significa alegria. Lúcia, na mesma língua-mãe, quer dizer luz. A língua “morta” lateja, como um fio invisível mas vivo, no inconsciente dos escritores e leitores latinos. Não por acaso, os dois principais personagens desse conto chamam-se “alegria” e “luz”: Letícia é a menina órfã; Lúcia, a madrasta que tenta abrir um espaço próprio no coração da criança. O resto é encantamento. O livro, em si, já é um presente para o leitor. Quando esse último, porém, tem o privilégio de notar que ele fecha a trilogia com duas obras anteriores de Graziela Bozano Hetzel, A cristaleira e O colar de pérolas, algo particular acontece: cria-se um fecho que só a melhor literatura produz, o fecho que sela um pacto de sensibilidade entre o escritor e o leitor.

O lobo

Dentro dessa história há um outro livro de histórias. Um livro onde mora um lobo cinzento, que ganha vida e voz pelo afeto do pai de Lília. Todas as noites, o pai embala a menina com histórias até que ela se veja envolvida em um silêncio acolhedor. Mas uma noite o pai não volta para casa e a dor, o medo e a raiva invadem o coração e a casa de Lília. Ele viajou. É tudo o que dizem para preencher o vazio que a engole. Viajou por quê? Para onde? Quando volta? As interrogações da menina flutuam sem resposta. Mas o que os adultos não explicam em palavras a sensibilidade das crianças capta no ar… Neste novo livro da premiadíssima Graziela Bozano Hetzel, o leitor deve deixar sua sensibilidade falar para preencher os silêncios da autora e guardar para sempre, para si, o amor essencial que só existe entre pai e filho.

O menino e o tempo

Hoje e sempre, um tema, mais do que qualquer outro, está presente no imaginário de todos os povos: o tempo. Para tratar desse conceito universal, objeto das mais profundas reflexões científicas e filosóficas, Bia Hetzel escolheu a mais simples e clara forma de linguagem: a poesia. Uma criança, uma pedra e um rio (representando respectivamente o sujeito, o espaço e o tempo) são os principais elementos dessa história singela, que cativa leitores de todas as idades e permite várias leituras. As ilustrações de Graça Lima, em cores fortes sobre fundo preto, remetem à fronteira do desconhecido, estimulando a imaginação do leitor diante das principais indagações humanas: Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos?

O menino, o cachorro

O texto singelo e cativante de Simone Bibian, acompanhado pelas ultracriativas ilustrações de Mariana Massarani, toca em um dos sentimentos mais profundos das crianças: a vontade de ter um animal de estimação. A obra cativa e encanta principalmente os leitores iniciantes, que se divertem com o objeto-livro e com o recurso gráfico utilizado pela autora de “inverter” o olhar a partir da metade do livro. Assim, na página que seria o final da narrativa, começa a mesma história contada do ponto de vista de um filhote de cachorro que tem como grande sonho ter  “um menino de estimação”…

O pernilongo pernóstico

Quais são os grandes problemas de todos nós? A Coleção Insetos Insanos trata dessas questões com um humor muito especial. Cada título traz uma fábula sobre as neuroses e atitudes típicas das pessoas de hoje em dia. E essas histórias, regidas por uma lógica nem sempre previsível ou politicamente correta, prometem gargalhadas e desconcertantes surpresas. O pernilongo Percival tem explicação para tudo. Hum… Será que eles te lembram alguém?

O time do Tico-tico

TIRANDO DE LETRA é uma coleção desenvolvida para reforçar, complementar e estimular os processos de alfabetização e letramento. Sem deixar de lado o caráter literário, cada obra ressalta uma letra do alfabeto e, bem ao gosto das crianças, privilegia o campo sonoro, explorando uma situação inusitada com rimas e ritmo. O time do Tico-tico é uma partida de futebol entre duas equipes curiosas: o time do passarinho e o time do tubarão. Quem será o campeão?

Os Três Porquinhos

Edições em papel dos livros de grande sucesso do suporte digital. As narrativas de imagens apresentam versões divertidas e surpreendentes dos contos clássicos criadas por Mariana Massarani, ilustradora premiada e adorada pelo público brasileiro. Crianças de 8 a 80 anos de todo o mundo se deliciam com esses livros. Não há quem deixe de divertir e comover com as velhas novas histórias, pois os desenhos e o humor da autora falam diretamente aos corações de todos nós.

Para onde pulou a pulga?

TIRANDO DE LETRA é uma coleção desenvolvida para reforçar, complementar e estimular os processos de alfabetização e letramento. Sem deixar de lado o caráter literário, cada obra ressalta uma letra do alfabeto e, bem ao gosto das crianças, privilegia o campo sonoro, explorando uma situação inusitada com rimas e ritmo. Para onde pulou a pulga? é a perseguição do menino Pedro a uma pulga impertinente. Será que Pedro consegue pegar a pulga?

Pedro, menino navegador

A paixão pelo mar. O fascínio pelo desconhecido. O prazer de uma conquista. Estes são os elementos escolhidos por Lúcia Fidalgo para dar vida novamente a Pedro Álvares Cabral, transformando o histórico navegador Pedro em um menino sonhador. Mergulhando no imaginário do século XVI e viajando por símbolos e sagas inesquecíveis, autora e ilustradora conseguiram iluminar com poesia um dos personagens mais conhecidos e ao mesmo tempo distantes das crianças brasileiras. A obra, que recebeu o endosso do Museu Histórico Nacional por sua fidelidade à mais aceita teoria sobre o “descobrimento” do Brasil, permite uma reavaliação sensível e inteligente dos fatos históricos e da colonização.

Pega esse crocodilo!

O senso comum é importante na vida da gente. Por isso mesmo é bom que alguém saiba como desconstruí-lo quando uma mentalidade destrutiva ameaça a sobrevivência do planeta e da humanidade. Com seus versos nonsense, Anushka Ravishankar inverte a lógica do homem predador e desrespeitoso com o meio ambiente, semeando valores fundamentais entre as crianças. O que devemos fazer se um crocodilo invadir nossa aldeia?

Poesia essencial

Essencial é a poesia desse livro porque busca representar a essência de uma obra. É essencial, também, porque carrega sentimentos poéticos nascidos da percepção acurada sobre a essência da vida e do Universo. E é essencial, sobretudo, porque revela-se em uma linguagem-emoção simples e penetrante, tal qual um veio d’água que brota na escritora e segue seu caminho no leitor. Uma antologia de obras raras, esgotadas ou inéditas, que retrata aos olhos de jovens e adultos a maturidade de uma poeta já consagrada pelo público e pela crítica.

Posso dormir com você?

CABUM! O raio cruza o céu e o trovão faz tremer a casa. A noite está escura. O menino está dormindo em seu quarto, sozinho. CABUM! Outro trovão! Será que o menino continua dormindo? Será que ele continua sozinho? Neste álbum ilustrado, os desenhos de Mateus Rios parecem brincar com a imaginação da gente e com o conto cumulativo de Graziela Bozano Hetzel. CABUM! A cada página virada, o leitor é sacudido por um susto ou por uma gargalhada! Quando o livro se fecha, não me pergunte por que, fica muito mais fácil lidar com o medo do escuro e com a imaginação selvagem dos pequenos. E, como mágica, desaparece aquela pergunta difícil que às vezes surge de madrugada: “Posso dormir com você?”

Pré-história do Brasil

Obra ilustrada com uma surpreendente sequência de fotos dos registros rupestres dos sítios arqueológicos mais importantes do país. Baseado em extensa pesquisa — sob a coordenação científica de Madu Gaspar, com a consultoria de especialistas das áreas de arqueologia, paleontologia e antropologia ecológica —, o livro descreve, em linguagem leve e aces­sível, os aspectos mais interessantes da Pré-história brasileira, desde a formação do nosso território, passando pelas diversas formas de vida que aqui se des­envolveram por milhões de anos e pela controversa chegada do homem à América do Sul, até a situação dos povos nativos por ocasião do “descobrimento europeu”.

Obra disponível apenas em inglês: Prehistory of Brazil (ISBN:  978-85-86218-39-2)

Prehistory of Brazil

Obra de alta qualidade informativa e gráfica, ilustrada por uma surpreendente seqüência de fotos dos registros rupestres nos sítios arqueológicos mais importantes do país. Baseado em extensa pesquisa, sob a coordenação científica de Madu Gaspar, com a consultoria de especialistas das áreas de arqueologia, paleontologia e antropologia ecológica, o livro descreve, através de textos escritos em linguagem leve e acessível, os aspectos mais interessantes da pré-história brasileira. Desde a formação do nosso território, passando pelas diversas formas de vida que aqui se desenvolveram por milhões de anos e pela controversa chegada do homem na América do Sul, até chegar na situação dos povos nativos por época do “descobrimento europeu”.

Rosalina: a pesquisadora de homens

Obra que marcou a estreia de Bia Hetzel como autora de histórias para crianças, o livro narra as aventuras de uma baleia-jubarte — espécie ameaçada de extinção — em águas brasileiras. Segundo Margareth Mattos, em parecer preparado para a FNLIJ, “do texto ficcional emergem informações importantes sobre a espécie a que pertence Rosalina — como vive, como se reproduz, como se alimenta —, os riscos que corre pela ação predatória do homem e como esta ação pode ser revertida. No entanto, isto não torna o texto maçante ou excessivamente didático, pelo contrário. O valor da obra reside justamente no fato de que as informações são veiculadas de forma lúdica e atraente, despertando o interesse dos leitores”.

Seu Vento soprador de histórias

Com rimas, música, poesia e profundo conhecimento da tradição oral e do folclore infantil, a autora recria o imaginário que envolve as brincadeiras de roda, as cantigas e cirandas. Uma deliciosa parlenda. Um jogo literário e lúdico no qual o Vento cirandeiro, alquimista da energia, ora trava línguas, ora arranca suspiros e risadas da criançada. Um sopro de fantasia e festa na vida do leitor. Um antídoto contra as angústias da vida moderna. Uma brisa mansa e serena para unir as mãos de adultos e crianças na ciranda da vida e resgatar o melhor da infância.

Editado na França com o título Le Vent souffleur
d´histoires, Passage Pietons Editions, 2005

Superamigos

Dia de festa na floresta! É aniversário do caracol. Cada amigo lhe dá um presente mais curioso que outro. O caracol está agradecido, mas um pouquinho triste. É que ele não consegue correr e farrear como os outros e também não entendeu para que servem seus presentes… Por sorte, certas pessoas percebem nossas necessidades especiais, adivinham nossos desejos mais secretos e sabem espantar a tristeza para outro planeta. São os superamigos! Eufórico, o caracol descobre que cada presente é, na verdade, uma peça da melhor surpresa de sua vida: um carrinho possante que vai turbinar para sempre essa superamizade! Publicado em vários países, este livro, que certamente vai deliciar crianças e adultos do Brasil, marca a estreia das autoras no país.

Tigre em cima da árvore

O senso comum é importante na vida da gente. Por isso mesmo é bom que alguém saiba como desconstruí-lo quando uma mentalidade destrutiva ameaça a sobrevivência do planeta e da humanidade. Com seus versos nonsense, Anushka Ravishankar inverte a lógica do homem predador e desrespeitoso com o meio ambiente, semeando valores fundamentais entre as crianças. O que fazer se um tigre perigoso aparece em cima de uma árvore?

Toda criança gosta…

O que nos aproxima senão nossas afinidades? Quais são os valores universais da infância? Estas foram as perguntas que Bia Hetzel fez a si mesma para criar um texto singelo e estimular a imaginação de Mariana Massarani. Ao lembrar do que “toda criança gosta” – de prazeres universais –, as autoras criaram mais que um livro; criaram um extraordinário conjunto de valores capazes de promover a simpatia, a cooperação e a confiança entre as mais diferentes pessoas. Ao perceber afinidades, a criança se reconhece como parte de uma mesma humanidade e abre seu coração ao mundo. Ao se divertirem com esse álbum apaixonante, leitores de todas as idades vão achar possíveis a paz e a harmonia entre os homens, porque elas serão reais em seus corações.

Um pinguim tupiniquim

Imagine que você se chama Orozimbo e é um pinguim adolescente, cheio de sonhos, que detesta a monotonia. Agora pense que você mora na Antártida (tem paisagem mais monótona no planeta?), passa metade do ano co-la-do nos malas dos seus parentes e, tudo o que espera-se de você é que arrume logo uma namorada para ser sua única companheira pelo loooongo resto da sua vida. Daí aparece na sua geleira o barco de um sujeito conhecido por fazer coisas impossíveis, por explorar os sete mares e ter simpatia pelos animais. Esse barco vai zarpar daqui a pouco para um mundo cheio de cores e praias paradisíacas. O que é que você faz?

Uma alegria selvagem: a vida de Santos-Dumont

Nesse romance biográfico voltado para jovens, a autora narra, em forma de aventura, a trajetória do“Pai da Aviação” e as experiências que levaram a humanidade a um dos maiores avanços tecnológicos do século XX: a conquista do espaço. A obra traz as principais informações sobre a vida de Santos-Dumont e sobre os primórdios da navegação aérea, além de pitorescos detalhes pouco conhecidos que ajudam a criar o perfil do personagem e o clima da época. No mesmo espírito de trazer para o presente o passado do inventor visionário, a ilustradora Graça Lima e a designer Silvia Negreiros revitalizaram imagens antigas com traços e cores fortes. O resultado final é um livro que já nasce com cara de clássico.

Zan

“Zan é um cara estranho e apaixonante, quase mágico. A cada nova leitura ele se mostra de um jeito diferente, mais bonito, mais misterioso. Já li as palavras e as imagens desta história muitas vezes e até hoje não sei se Zan é criança ou adulto, se tem olhos verdes ou castanhos, se é alto ou baixo, se gosta de pipoca doce ou salgada. Não sei, mas adivinho. A gente nunca sabe tudo sobre alguém, nem sobre nós mesmos. Quem sabe é por isso que, às vezes, o que mais nos encanta numa pessoa é o que ela não diz, o que ela nos deixa adivinhar, o que ela nos faz descobrir de estranho e misterioso sobre nós mesmos? Sei lá! Só sei que gosto muito e cada vez mais desse tal de Zan.” (Bia Hetzel)