Mati e Rita: a orca e a caiçara

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Em setembro de 1993, Bia Hetzel avistou um grupo de orcas na Baía da Ilha Grande. Este foi o primeiro registro de avistagem da espécie no Rio de Janeiro.

Mas os encontros não pararam aí… A autora presenciou muitos outros shows de orcas no litoral brasileiro: dorsais negras rasgando águas cristalinas, saltos surpreendentes em frente às praias mais famosas do país.

No início, as pessoas ao seu lado sequer notavam a presença dos enormes animais. Todos pareciam pensar que as orcas viviam apenas em aquários! Aos poucos, porém, a divulgação das fotos e das informações vem “abrindo os olhos” da população. A cada dia multiplicam-se os relatos de encontros com baleias. Agora a pesquisadora se pergunta: como ensinar as pessoas a conviver em paz com os maiores predadores dos mares?

A resposta, mais uma vez, está na Baía da Ilha Grande: os pescadores caiçaras sempre souberam da presença de orcas em nosso litoral. É que, para eles, as orcas chamam-se “matis”. E quantas histórias os caiçaras têm para nos contar sobre anos de convivência pacífica com estes animais! Por isso, este novo livro de Bia Hetzel não é a história de uma pesquisadora de baleias, e sim a história de Rita, uma menina caiçara que aprendeu a ser amiga das matis.

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